quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Feliz/Infeliz

Nem sei como me sinto hoje!!!

Já sabia desde ontem que nos ias abandonar mas doi-me muito...

Fico feliz porque sei que vais para um sitio melhor, para um emprego melhor e vais ver recompensado o teu esforço!

Mas não consigo parar de ser egoísta e pensar que vou sentir muito a tua falta!

No fundo sei que o medo que tenho é que esqueças esta amiga sentimentalona e chorona e que nunca mais te lembres de mim....

Meu caro amigo, desejo-te toda a sorte do mundo, mas não posso mentir e devo dizer-te que tenho o meu coração partido!

Eu sei que sou uma chorona do pior, desculpa qualquer coisa!!!

Eu poderia viver sem muita coisa, mas não poderia viver sem amigos porque não faria sentido, muito menos sem amigos como tu! ADORO-TE!!!

Volta Jojó!!! Estás perdoado!!! LOL!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dias.....

Os dias passam, sempre iguais, sempre mais um dia!

Estou farta destes dias normais, vazios de felicidade e de tristeza... Ao menos isso!!!

Dias estranhos, o Outono tem um efeito muito estranho em mim!!!

Digamos que me sinto triste mas nem sei o que me falta!!

Enfim... Isto passa!!!!



Quando é que acabam os meus dias de cão???

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Crónica: Um segredo de um casamento feliz



Desde que a Maria João e eu fizemos dez anos de casados que estou para escrever sobre o casamento. Depois caí na asneira de ler uns livros profissionais sobre o casamento e percebi que eu não percebo nada sobre o casamento.



Confesso que a minha ambição era a mais louca de todas: revelar os segredos de um casamento feliz. Tendo descoberto que são desaconselháveis os conselhos que ia dar, sou forçado a avisar que, quase de certeza, só funcionam no nosso casamento.

Mas vou dá-los à mesma, porque nunca se sabe e porque todos nós somos muito mais parecidos do que gostamos de pensar.

O casamento feliz não é nem um contrato nem uma relação. Relações temos nós com toda a gente. É uma criação. É criado por duas pessoas que se amam.

O nosso casamento é um filho. É um filho inteiramente dependente de nós. Se nós nos separarmos, ele morre. Mas não deixa de ser uma terceira entidade.

Quando esse filho é amado por ambos os casados - que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram.

O nosso casamento é uma cultura secreta de hábitos, métodos e sistemas de comunicação. Todos foram criados do zero, a partir do material do eu e do tu originais.

Foram concordados, são desenvolvidos, são revistos, são alterados, esquecidos e discutidos. Mas um casamento feliz com dez anos, tal como um filho de dez anos, tem uma personalidade mais rica e mais bem sustentada, expressa e divertida do que um bebé com um ano de idade.

Eu só vivo desta maneira - que é o nosso casamento - vivendo com a Maria João, da maneira como estamos um com o outro, casados. Nada é exportável. Não há bocados do nosso casamento que eu possa levar comigo, caso ele acabe.

O casamento é um filho carente que dá mais prazer do que trabalho. Dá-se de comer ao bebé mas, felizmente, o organismo do bebé é que faz o trabalho dificílimo, embora automático, de converter essa comida em saúde e crescimento.

Também o casamento precisa de ser alimentado mas faz sozinho o aproveitamento do que lhe damos. Às vezes adoece e tem de ser tratado com cuidados especiais. Às vezes os casamentos têm de ir às urgências. Mas quanto mais crescem, menos emergências há e melhor sabemos lidar com elas.

Se calhar, os casais apaixonados que têm filhos também ganhariam em pensar no primeiro filho que têm como sendo o segundo. O filho mais velho é o casamento deles. É irmão mais velho do que nasce e ajuda a tratar dele. O bebé idealmente é amado e cuidado pela mãe, pelo pai e pelo casamento feliz dos pais.

Se o primeiro filho que nasce é considerado o primeiro, pode apagar o casamento ou substitui-lo. Os pais jovens - os homens e as mulheres - têm de tomar conta de ambos os filhos. Se a mãe está a tratar do filho em carne e osso, o pai, em vez de queixar-se da falta de atenção, deve tratar do mais velho: do casamento deles, mantendo-o romântico e atencioso.

Ao contrário dos outros filhos, o primeiro nunca sai de casa, está sempre lá. Vale a pena tratar dele. Em contrapartida, ao contrário dos outros filhos, desaparece para sempre com a maior das facilidades e as mais pequenas desatenções. O casamento feliz faz parte da família e faz bem a todos os que também fazem parte dela.

Os livros que li dão a ideia de que os casamentos felizes dão muito trabalho. Mas se dão muito trabalho como é que podem ser felizes? Os livros que li vêem o casamento como uma relação entre duas pessoas em que ambas transigem e transaccionam para continuarem juntas sem serem infelizes. Que grande chatice!

Quando vemos o trabalho que os filhos pequenos dão aos pais, parece-nos muito e mal pago, porque não estamos a receber nada em troca. Só vemos a despesa: o miúdo aos berros e a mãe aflita, a desfazer-se em mimos.

É a mesma coisa com os casamentos felizes. Os pais felizes reconhecem o trabalho que os filhos dão mas, regra geral, acham que vale a pena. Isto é, que ficaram a ganhar, por muito que tenham perdido. O que recebem do filho compensa o que lhe deram. E mais: também pensam que fizeram bem ao filho. Sacrificam-se mas sentem-se recompensados.Num casamento feliz, cada um pensa que tem mais a perder do que o outro, caso o casamento desapareça. Sente que, se isso acontecer, fica sem nada. É do amor. Só perdeu o casamento deles, que eles criaram, mas sente que perdeu tudo: ela, o casamento deles e ele próprio, por já não se reconhecer sozinho, por já não saber quem é - ou querer estar com essa pessoa que ele é.

Se o casamento for pensado e vivido como uma troca vantajosa - tu dás-me isto e eu dou-te aquilo e ambos ficamos melhores do que se estivéssemos sozinhos -, até pode ser feliz, mas não é um casamento de amor.

Quando se ama, não se consegue pensar assim. E agora vem a parte em que se percebe que estes conselhos de nada valem - porque quando se ama e se é amado, é fácil ser-se feliz. É uma sorte estar-se casado com a pessoa que se ama, mesmo que ela não nos ame.

Ouvir um casado feliz a falar dos segredos de um casamento feliz é como ouvir um bilionário a explicar como é que se deve tomar conta de uma frota de aviões particulares - quantos e quais se devem comprar e quais as garrafas que se deve ter no bar, para agradar aos convidados.

Dirijo-me então às únicas pessoas que poderão aproveitar os meus conselhos: homens apaixonados pelas mulheres com quem estão casados.

E às mulheres apaixonadas pelos homens com quem estão casadas? Não tenho nada a dizer. Até porque a minha mulher continua a ser um mistério para mim. É um mistério que adoro, mas constitui uma ignorância especulativa quase total.

Assim chego ao primeiro conselho: os homens são homens e as mulheres são mulheres. A mulher pode ser muito amiga, mas não é um gajo. O marido pode ser muito amigo, mas não é uma amiga.

Nos livros profissionais, dizem que a única grande diferença entre homens e mulheres é a maneira como "lidam com o conflito": os homens evitam mais do que as mulheres. Fogem. Recolhem-se, preferem ficar calados.

Por acaso é verdade. Os livros podem ser da treta mas os homens são mais fugidios.

Em vez de lutar contra isso, o marido deve ceder a essa cobardia e recolher-se sempre que a discussão der para o torto. Não pode ser é de repente. Tem de discutir (dizê-las e ouvi-las) um bocadinho antes de fugir.

Não pode é sair de casa ou ir ter com outra pessoa. Deve ficar sozinho, calado, a fumegar e a sofrer. Ele prende-se ali para não dizer coisas más.

As más coisas ditas não se podem desdizer. Ficam ditas. São inesquecíveis. Ou, pior ainda, de se repetirem tanto, banalizam-se. Perdem força e, com essa força, perde-se muito mais.

As zangas passam porque são substituídas pela saudade. No momento da zanga, a solidão protege-nos de nós mesmos e das nossas mulheres. Mas pouco - ou muito - depois, a saudade e a solidão tornam-se insuportáveis e zangamo-nos com a própria zanga. Dantes estávamos apenas magoados. Agora continuamos magoados mas também estamos um bocadinho arrependidos e esperamos que ela também esteja um bocadinho.

Nunca podemos esconder os nossos sentimentos mas podemos esconder-nos até poder mostrá-los com gentileza e mágoa que queira mimo e não proclamação.

Consiste este segredo em esperar que o nosso amor por ela nos puxe e nos conduza. A tempestade passa, fica o orgulho mas, mesmo com o orgulho, lá aparece a saudade e a vontade de estar com ela e, sobretudo, empurrador, o tamanho do amor que lhe temos comparado com as dimensões tacanhas daquela raivinha ou mágoa. Ou comparando o que ganhamos em permanecer ali sozinhos com o que perdemos por não estar com ela.

Mas não se pode condescender ou disfarçar. Para haver respeito, temos de nos fazer respeitar. Tem de ficar tudo dito, exprimido com o devido amuo de parte a parte, até se tornar na conversa abençoada acerca de quem é que gosta menos do outro.Há conflitos irresolúveis que chegam para ginasticar qualquer casal apaixonado sem ter de inventar outros. Assim como o primeiro dever do médico é não fazer mal ao doente, o primeiro cuidado de um casamento feliz é não inventar e acrescentar conflitos desnecessários.

No dia-a-dia, é preciso haver arenas designadas onde possamos marrar uns com os outros à vontade. No nosso caso, é a cozinha. Discutimos cada garfo, cada pitada de sal, cada lugar no frigorífico com desabrida selvajaria.

Carregamos a cozinha de significados substituídos - violentos mas saudáveis e, com um bocadinho de boa vontade, irreconhecíveis. Não sabemos o que representam as cores dos pratos nas discussões que desencadeiam. Alguma coisa má - competitiva, agressiva - há-de ser. Poderíamos saber, se nos déssemos ao trabalho, mas preferimos assim.

A cozinha está encarregada de representar os nossos conflitos profundos, permanentes e, se calhar, irresolúveis. Não interessa. Ela fornece-nos uma solução superficial e temporária - mas altamente satisfatória e renovável. Passando a porta da cozinha para irmos jantar, é como se o diabo tivesse ficado lá dentro.

Outro coliseu de carnificina autorizada, que mesmo os casais que não podem um com o outro têm prazer em frequentar, é o automóvel. Aí representamos, através da comodidade dos mapas e das estradas mesmo ali aos nossos pés, as nossas brigas primais acerca das nossas autonomias, direcções e autoridades para tomar decisões que nos afectam aos dois, blá blá blá.

Vendo bem, os casamentos felizes são muito mais dramáticos, violentos, divertidos e surpreendentes do que os infelizes. Nos casamentos infelizes é que pode haver, mantidas inteligentemente as distâncias, paz e sossego no lar.

Um texto de Miguel Esteves Cardoso, no Público

domingo, 17 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

One Bourbon, One Scotch and One Beer



E às vezes ainda dói muito....

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Friends!!!! :))))

Hoje o meu querido Jójó, amor de mi vida!!!! E companheiro de trabalho....

Resolveu pedir-me em casamento, até me fez um anel e tudo! Aquele local de trabalho não fossem alguns dias maus, podia ser o paraíso!!!

Já tinhamos pensado em começar a namorar para aumentar a probabilidade de desencalharmos.... Mas nunca pensei que a coisa se ia precipitar para o casamento!!! LOL!!!!

O Jorge é uma daquelas pessoas com as quais tive o prazer de me cruzar na vida e que costuma alegrar os meus dias de trablho e algumas horitas de prazer!!!

É só para te dizer que te AMO meu amigo lindo!!!!!

Cada minuto que passamos juntos, mesmo que seja a trabalhar é um minuto de prazer.... És fantástico!!!! Ou não fosses outro aquariano louco como a tua amiga!!!!

Se algum dia casarmos ficas já a saber que eu é que vou de preto e tu minha riqueza, vais de branco!!!!AH!!! E levo por cima do vestido aquele teu casaco preto comprido que eu tenho um fetiche com aquele teu casaco à matrix!!!!

Big kiss!!!!

Atenção:

Miúdas o rapaz está livre e desimpedido, não serei eu que irei infernizar a vida dele para toda a eternidade!!! Eu não teria tanta sorte!!

Um dia destes eu coloco a foto, se ele me deixar, CLARO!!!

P.S. Esqueci-me de um pormenor muito importante: o anel feito em papel pelo proprio!!!!!

Solidão



Estes últimos dias não têm sido dias muito fáceis!

Tem sido complicado lidar com a solidão, havia alguém que dizia que uma mulher sózinha está sempre mal acompanhada e eu nem sempre concordo com esta frase mas nestes últimos dias fez algum sentido!

Desta vez nem a visita ao meu special place me animou, sim ir à Praia de Mira é sempre uma coisa que me reconforta mas desta vez nem isso funcionou.

Só me apetece chorar, sei que também é do tempo, estes dias sombrios no inicio do inverno têm sempre este efeito estranho em mim!!!!

E agora estou aqui a chorar que nem uma perdida a escrever este post....

Um ex-namorado, daqueles de à muito tempo atrás meteu-se comigo no facebook, e logo eu que nunca tenho o chat ligado...

Despediu-se de mim a dizer-me que tem a certeza que eu vou ser feliz porque mereço! Ainda bem que ele tem tantas certezas porque eu já não tenho assim tanta certeza! Aliás, nesse género de coisas, cada vez tenho mais dúvidas!

Cada vez mais tenho a certeza que perdi uma série de pessoas na vida que até gostavam de mim e tentei ficar sempre com os errados....

Paciência! Não tinha de ser! E algum dia será diferente!!!!



Ass: A tua estrela do mar....

Grande banda sonora que teve aquela história de amor!

domingo, 10 de outubro de 2010

Smoke gets in your eyes



They asked me how I knew
My true love was true
Oh, I of course replied
Something here inside cannot be denied

They said someday you'll find
All who love are blind
Oh, when your heart's on fire
You must realize
Smoke gets in your eyes

So I chaffed them and I gaily laughed
To think they could doubt my love
Yet today my love has flown away
I am without my love

Now laughing friends deride
Tears I can not hide
Oh, so I smile and say
When a lovely flame dies
Smoke gets in your eyes
Smoke gets in your eyes

Podia dar-me para pior.....

Mas eu gosto desta música!!!!!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Oração das Mulheres Resolvidas

Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo, que a fonte nunca seque,
e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a
última que morre...

Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que os nossos filhos tenham pais
ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
e os feios se tiver tempo...

Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e
paciência pelos seus actos, porque Deus, se eu pedir força, eu
bato-lhe até matá-lo.

Um brinde...
Aos que temos,
aos que tivemos e aos que teremos.

Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos
perderam, e aos sortudos que ainda vão conhecer-nos!

Que sempre sobre,
que nunca nos falte,
e que a gente dê conta de todos!
Amén.

P.S.: Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da
mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa
companhia para o jantar.