Navio que partes para longe,
Por que é que, ao contrário dos outros,
Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti?
Porque quando te não vejo, deixaste de existir.
E se se tem saudades do que não existe,
Sinto-a em relação a cousa nenhuma;
Não é do navio, é de nós, que sentimos saudade.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
2 comentários:
Vou ter (muitas) saudades tuas...
A tua aunsêcia vai fazer com que ainda goste mais de ti...
Até Já, pois nunca te direi Adeus...
BJS GRANDES
Tem calma que ainda só te vais na sexta, depois podes ter saudades!
Beijocas
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