Voltar a ver-te, amor, desocupado.
Um dia, por fim livre.
Quero dizer, uma noite inteira. Ouvir-te
do quarto, já quase em sonhos,
parar o carro na minha casa, subir no elevador,
subir, subir, subir, muito lentamente,
como se nunca fosses chegar,
e desligar o tempo, que não soe amanhã,
ou, em todo o caso, dizer-lhe que não está ninguém,
que estamos com febre ou na cama
convalescentes.
Inmaculada Mengíbar
3 comentários:
Bem que queria comentar, mas depois de ler isto, não consigo...
Quem o escreveu e acima de tudo quem o "publicou" são únicos e sabem do que estão a falar...
BJS GRANDES
Paulo:
Vocês sabem do que é que eu estou a falar! Grande Octávio Machado!!!
Beijo
OK, acho que já lá cheguei...
BJS GRANDES
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