Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
By Sophia de Mello Breyner Anderson
4 comentários:
Hoje não estou para amar, estou para coisas muito mais divertidas!!! Portanto, poema um pouco lamechas! Estou a brincar!!!
Ui!!!Estou cá com uns calores!!!
Beijo
O dia de hoje devia ser apagado do calendário...
Aguardam-se melhores dias...
Desculpem...
BJS GRANDES
Sonia:
Deixa-me advinhar, hoje estás um bocadinho menopausica.....
Paulo:
Mais cedo ou mais tarde vencerás esse obstáculo, não desistas!
Beijocas
Desistir é o que me apetece fazer, pois não me sinto com força para continuar a tentar...
Mas ainda é cedo para dizer o que vai acontecer daqui para a frente...
BJS GRANDES
Enviar um comentário